segunda-feira, 11 de maio de 2009

♣ Inauguração do Palácio do Egipto em Oeiras ♣ exposição de Salvador Dalí ♣ Oeiras Egipt Palace today´s smashing opening with Dalí´s works ♣


Vide fotos da inauguração in Associação Cultural Espaço e MemóriaCentro Cultural Palácio do Egipto

Hoje, pelas 18.30, no centro desta magnífica vila de Oeiras, será inaugurado o requalificado e ampliado Palácio do Egipto, um edifício setecentista, agora, convertido num eslêndido centro cultural que, paralelamente à galeria de arte, oferecerá ao público espaços comerciais como uma livraria, lojas, restaurantes e esplanadas, oferecendo óptimas instalações para a realização de exposições, colóquios e conferências.
A inauguração deste esplêndido espaço cultural que, certamente, constituirá um núcleo crucial de revitalização deste centro histórico, acolhe como prima inter pares a exposição intitulada "Dalí: Sonhos de Literatura e Escultura", que, segundo cimunicado da CMO, pretende evocar "as constantes pictóricas de Salvador Dalí", com base na constante intertextualidade daliniana entre a literatura e as artes plásticas. Daí que estejam patentes alguns dos seus trabalhos que espelham esse intertexto, como :

(a) “A conquista do Graal” (1975), uma série de 12 gravuras insertas num portfolio vermelho com frontispício. É uma das 149 cópias assinadas e numeradas publicadas pela Oeuvres Graphiques Contemporaines.

(b) «As Idades do Homem», (1940), obra acabada quando da fuga de Dalí e Gala de França, antecipando a invasão nazi. Foi neste período que a eterna musa do Mestre o tentou convencer a evoluir das suas raízes surrealistas para temáticas mais tradicionais e comuns.


(c) "As Aventuras de Alice no país das Maravilhas" (1969), uma série de 12 heliogravuras, acompanhadas de uma gravura original, fruto da interpretação de Dalí dos dois livros de Lewis Carols, publicadas pela Maecenas Press-Random House, New York;

(d) as 25 litografias intituladas «Gargântua e Pantagruel» (Les Songs (Songes) Drolatiques de Pantagruel), datadas de 1973, fruto da mistura de gouache e lápis sobre ilustrações, publicadas pela Carpentier em papel japonês;

(e), «O Tricórnio» ou (Tri Corner Hat), de 1958, com texto de Pedro de Alarcon , 20 gravuras em madeira, publicadas no Exemplaire LXXXVII para M. Henry Pagezy e no livro LXXVII para M. Paul Lambert;

(f) o «Pater Noster» (1966), outra série de 9 litografias.
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